19 Outubro 2015
O 4G ainda não funciona tão bem no Brasil
Aqui no Brasil a rede LTE 4G ainda é novidade. Pouca cobertura em vários lugares, preços absurdos e smartphones que ainda não são compatíveis. No entanto, mesmo que o país pare, a tecnologia sempre está em movimento. A próxima geração de conexão de dados, 5G, já está em desenvolvimento, mas é complexa e deverá ser lançada na Europa apenas em 2022 (talvez chegue mais rápido na Ásia). Andy Sutton, um professor que é o principal arquiteto de rede na operadora Everything Everywhere (EE) — Reino Unido, deu uma entrevista ao pessoa do Tech Radar, onde fala mais sobre a internet que pode chegar aos incríveis 1Gbps de velocidade.
Os padrões estarão pontos por volta de 2020, e talvez alguma operadora asiática consiga trazer a tecnologia um pouco mais cedo, como geralmente acontece. [..] Na Europa, estará disponível a partir de 2022.
Ele ainda diz que o tempo de espera pode ser menor para o setor comercial, pois empresas podem adotar (por um preço nada amigável) conceitos operacionais que ainda não estarão prontos para o cliente final. Já sabemos que a Samsung já está testando a nova conexão em parceria com a Nokia, e a marca de 1Gbps foi atingida já no ano passado. Mesmo com a grande demora, a mudança do 4G para o 5G não deve ser exorbitante em relação às ferramentas tecnológicas, como foi do 3G para a atual. A grande mudança, além da velocidade, será a enorme diminuição da latência e maior facilidade de acesso.
5G está ainda do nível de pesquisa fundamental, e é desenhada para complementar o 4G e LTE.
O 5G trará uma internet mais flexível, com uma capacidade maior para acesso instantâneo da web. A tecnologia também será utilizada para o streaming de vídeos 4 e até 8K, coisas que ainda não são populares atualmente.
"O 6G talvez não exista"
O professor também afirma que: "Se fizermos o 5G direito, talvez a tecnologia 6G nem exista". Ou seja, dependendo da qualidade dos serviços, a sexta geração não será necessária. No entanto, esse argumento é baseado nos componentes existentes hoje em dia, porém, materiais emergentes (como o grafeno) podem entrar na jogada e constituir uma conexão de dados cada vez melhor. Em 2030, poderemos utilizar a rede 5G para jogar e o famoso "ping" (latência) será mínimo ou até inexistente. Até lá, vamos esperar que pelo menos o 4G funcione direito em território brasileiro.
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